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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cuidado, Homem - Motossera a solta!

Homem-Motosserra vai às ruas Paródia dos políticos que desejam desfigurar com o Código Florestal, o Homem-Motosserra passou por oito capitais para chamar a atenção sobre a ameaça que a bancada da motosserra representa hoje para a proteção das florestas. No último fim de semana, os ativistas do Greenpeace foram para as ruas de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio, Salvador e São Paulo e carregaram para pedir aos brasileiros se envolverem nessa discussão e não deixarem os políticos ruralistas mudar a legislação ambiental às sombras de uma eleição.

No próximo fim de semana, nosso personagem volta às ruas para dar seu recado. Confira como foi e como será o debate.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Anitápolis x Enchentes

O caso do Projeto Anitápolis

Se e caso são utilizados em nossa gramática para designar algo
condicionado a outro. Fulano ganhará chocolate caso tire boa nota na
prova. Ciclano ganhará um carro se passar no vestibular. Desde
pequenos aprendemos a lidar com essas tais condicionantes, ou ao menos
deveríamos.

Porém, nesse último ano e especialmente nos meses de chuva nunca o
"se" e o "caso" puderam ser tão bem aplicados, infelizmente, frisa-se.


Para contextualizar um caso concreto, que tal falarmos do Projeto
Anitápolis. Ele mesmo, voltando a tona, ainda mais em função das
chuvas que tem castigado e muito, a cidade de Anitápolis e sua
população, neste mês de maio.
Esse projeto que segundo o Governo do Estado, a Prefeitura Municipal,
o Governo Federal, a Fundação de Meio Ambiente do Estado de Santa
Catarina, as empresas Bunge Fertilizantes, Yara Fertilizantes e
Indústria Fosfatados Catarinense, consumiram mais de 4 anos, com 4 mil
folhas, 20 mil horas técnicas e foram executados por um quadro de
"especialistas com notória capacidade técnica reconhecido
internacional e nacionalmente”. Não sou eu quem afirmo, está
documentado, seja na ação ou no EIA/RIMA.


Na visão da empresa contratada a qualidade técnica produziu um produto
inquestionável e infalível. Mas esqueceram de combinar com um ente
externo ao processo: a tal de natureza.

Pois é a natureza não lê EIA/RIMA e parece que também não conhece
modelagem matemática.

E ai que entra de novo o "se"e o "caso".

Vamos exemplificar: o Atlas de Desastres Naturais do Estado de Santa
Catarina(Florianópolis : IOESC, 2005, 146 p. 1. Desastres Naturais 2.
Geociências 3. Climatologia Santa Catarina. CDU), idealizado e
organizado pela Professora Maria Lúcia de Paula Herrmann com apoio de
um elenco de colaboradores representa uma grande conquista na
divulgação de uma notável seqüência de informações e dados concretos
relacionados à problemática das áreas de risco.

Esse estudo aponta variadas condicionantes que tem mais  de 80% dos
tipos de desastres naturais que ocorrem no planeta e tem sua gênese
derivada dos fenômenos e processos climáticos. Destes, as secas, os
ciclones tropicais e tornados, os vendavais, as chuvas intensas, os
episódios de inundações e geadas, entre outros, além de provocarem
enormes perdas econômicas, são responsáveis por milhares de mortes em
nosso país todos os anos.

Em algumas regiões, a recorrência destes eventos, que podem se
configurar como verdadeiras catástrofes e  chegam, inclusive, a
comprometer o desenvolvimento local e a submeter enormes segmentos da
sociedade a uma situação de vulnerabilidade, ou seja, de maior
segregação socioespacial.


“O estado de Santa Catarina, mais particularmente por suas
características intrínsecas a uma geografia bastante peculiar, tem
sido palco de uma variada gama de processos naturais, cujos resultados
revelam-se em desastres naturais das mais variadas magnitudes. Das
típicas inundações provocadas por chuvas intensas nos vales dos
principais rios, até o grandioso e, ainda, controverso fenômeno
Catarina, de tudo as terras catarinenses tem presenciado.”


“As razões para as inúmeras situações de emergência - SE e/ou estado
de calamidade pública - ECP associadas às chuvas intensas, devem-se,
na atualidade, principalmente ao contingente populacional das grandes
cidades. O processo de expansão urbana se verifica, muitas vezes, em
áreas de risco sujeitas as inundações e/ou encostas íngremes, de
equilíbrio natural instável, sujeitas a escorregamentos. A exuberante
vegetação natural das encostas e ao longo dos mananciais de água foi
substituída, através de sucessivos desmatamentos, por uma vegetação
secundária rala, que não possibilita uma eficaz proteção do solo e
infiltração da água pluvial, propiciando o escoamento superficial
concentrado. Os leitos dos rios que percorrem as áreas urbanizadas
geralmente estão retilinizados ou canalizados por tubulações
sub-dimensionadas, repletos de entulhos, que dificultam a vazão normal
da água junto à foz, ocasionando transbordamento e solapamento das
margens”.

Todas as razões citadas acentuam os efeitos adversos dos rigores do
clima, não sendo necessário índices pluviométricos intensos para que
desencadeiem transtornos nas localidades assentadas em áreas
suscetíveis a estes fenômenos.

Comprovando essas questões no trabalho é apresentada a distribuição
espacial dos municípios mais afetados pelas inundações bruscas.

 Dentre estes se destacam Blumenau, Florianópolis, Anitápolis,
Camboriú, Garuva, Ituporanga, Presidente Getúlio, Joinville, Rio do
Sul e Benedito Novo. Nota-se também que a maioria dos municípios mais
atingidos está localizada na vertente atlântica, principalmente nas
mesorregiões Vale do Itajaí e Grande Florianópolis.

Outra região que possui altos índices de ocorrência é a porção norte
da mesorregião Oeste Catarinense. Segundo Santa Catarina (1997) estas
regiões possuem algumas características físicas em comum, ou seja, a
maior parte possui relevo acidentado, com elevadas taxas anuais de
umidade e precipitação.

Na mesorregião da Grande Florianópolis, foram computados 288 desastres
naturais ao longo de 24 anos. As inundações, com um total de 204
registros (70,8%), representaram o maior número; sendo 132 (45,8%)
episódios de inundações graduais e 72 (25%) de inundações bruscas.

Dentre os 21 municípios que compõem a mesorregião, os que apresentaram
os maiores números de registros de inundações foram Florianópolis
(21), Palhoça (17), Biguaçu (16), Antônio Carlos (14), Anitápolis
(14), São José (13), Angelina (13) e Alfredo Wagner (13). Os
escorregamentos (26) e vendavais (27), somados, correspondem a 18,4%
dos desastres( página 94/95 referido estudo).

Tal fato também pode ser comprovado pelo último relatório elaborado
pela Defesa Civil do Estado de Santa Catarina( 17 de maio de 2010) e
disponível no site da instituição.

Em outro estudo denominado de Sistematização de ocorrências de
desastres naturais na região Sul do Brasil- Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais – INPE- Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais
– CRS; Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias em Desastres
Naturais e Eventos Extremos - GEODESASTRES-SUL, são apresentados mais
dados preocupantes sobre a questão climatológica do Sul do Brasil

No período compreendido de janeiro a junho de 2008, apenas no Rio
Grande do Sul foram identificados 177 registros de desastres naturais.
Deste total, 127 municípios decretaram situação de emergência, isto é,
desastres de média intensidade. No mesmo período citado, Santa
Catarina apresentou o total de 163 desastres – 45 de baixa intensidade
e 118 de média intensidade. O Paraná, por sua vez, registrou 52
desastres naturais, todos de baixa intensidade. Assim, cerca de 30% do
total das ocorrências nesse período foram de desastres de baixa
intensidade, ou seja, identificadas através das notícias de jornais.

Na região Sul, o maior número de municípios afetados foi no mês de
abril – 117 registros, relacionados principalmente com os efeitos da
estiagem. Salienta-se que desde fevereiro de 2008 dezenas de
municípios gaúchos e catarinenses já sofriam com prejuízos em
conseqüência da falta de precipitação. Já no mês de maio, o elevado
número – 77 registros, foi ocasionado pelo ciclone extratropical que
atingiu o sul catarinense e o nordeste gaúcho. Trinta e um municípios
foram afetados, dentre os quais 18 decretaram situação de emergência,
sobretudo aqueles localizados na Grande Porto Alegre.

Os estudos supra citados só vem a reforçar toda exposição fática e
demonstrar que em se tratando de empreendimentos do porte do Projeto
Anitápolis tudo deve ser levando em consideração. Do contrário
diferentemente do que defendem os especialistas de renome na seara
ambiental, pensar de forma localizada só serve mesmo para viabilizar
estudos ambientais como os produzidos pelas contratadas. Alguns são
realizados com omissões e falhas, intencionais ou não com único fim de
licenciar determinada atividade.

Finalizando, enquanto a população de Anitápolis sofre e parece estar
abandonada, quais seriam  os os motivos que levaram as empresas-
BUNGE/YARA E IFC- a interromper o “Dialogo Aberto e Transparente”, a
distribuição de folhetos na cidade explicando e justificando o
projeto. E os moradores de Anitápolis como estão lidando com a
situação, com a incerteza, com a falta de dialogo? Onde estão os
engenheiros, geológos, químicos, diretores nesse momento, em que a
cidade precisa tanto do conehcimento técnico?

Com certeza bem longe do lugar, afinal, “se” sem a  Fosfateira a
cidade está quase isolada, “caso” estivesse funcionando como estaria o
Municipio? Não foram eles que garantiram que o local era seguro para
receber esse empreendimento? E agora?

Quem saber agora não façam uma nova pesquisa de opinião entre os
moradores. Caso a Fosfateira já estivesse sido implantada quais os
riscos haveriam? Nunca saberemos, mas os moradores, sabem infelizmente
o que estão sofrendo. E talvez estejam repensando se vale a pena ou
não ter como vizinho a Fosfateira.

fonte:
Eduardo Bastos Moreira Lima

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Injustiça Ambiental

mapa
Um mapa capaz de traçar os conflitos que envolvem a injustiça ambiental e a saúde no Brasil foi lançado, recentemente, no site da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A partir de imagens de satélite vinculadas a ferramenta Google Earth, o mecanismo reúne cerca de 300 casos sobre o assunto, distribuídos nos estados amazônicos.

Através do mapa é possível pesquisar detalhes de cada conflito ao clicar sobre a cidade em que ele se encontra (Buscar por UF). Em breve, a proposta será que os próprios internautas possam complementar dados e adicionar novos casos de injustiça ambiental na ferramenta.
O mapa pode ser utilizado por moradores e organizações atuantes nos nove estados da Amazônia Legal:
  • Amazonas
  • Mato Grosso
  • Pará
  • Tocantins
  • Maranhão
  • Rondônia
  • Acre
  • Amapá
  • Roraima
Os casos de injustiça ambiental na Amazônia têm origens distintas, mas geralmente estão associados a ações de desmatamento ilegal e outras atividades socioeconômicas que ameaçam a saúde de populações indígenas ou ribeirinhas.
Um deles diz respeito ao município de Humaitá (AM), onde a indefinição sobre políticas de governo, fragilidade da assistência à saúde, avanço do desmatamento e da contaminação de recursos hídricos para o plantio da soja ameaçam a vida de povos indígenas.
A principal proposta do mapa é permitir o monitoramento de projetos que enfrentam situação de injustiça ambiental no país, sempre relacionados à questões de saúde das populações que vivem no entorno dos locais em que os casos são registrados.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

HUMANIDADE COVARDE


(MÍDIA MANIPULADORA)
Uma força que ganhamos recentemente é a internet, que está liquidando com o poder da mídia, que já não consegue controlar a mente das pessoas, mostrando só um lado que pode ser tanto o lado da verdade como da mentira, conforme as conveniências que visam sempre a audiência, ou seja, o lucro (dinheiro), e não necessariamente valores éticos. 

O episódio das imagens hediondas do roubo de ovos de tartarugas em uma da Costa Rica, que são comprovadamente verídicas, mostrando claramente as pessoas saqueando os ovos para vender aos bares e restaurantes, diante das mamães tartarugas sem se importar do estresse que causam ao animal nesta hora (é a mesma coisa que roubar o filho de uma mãe durante o parto). 

As imagens circulam com força na internet mesmo após as investidas da mídia tradicional tentando desmentir uma violência claramente registrada nas imagens. Em fevereiro, tivemos a nota publicada pelo projeto TAMAR, de autoria do coordenador do projeto do Aquário do Rio de Janeiro, o maior da América Latina (que vai manter em cativeiro 12 mil peixes). Todas as notas publicadas na internet defendendo o roubo de ovos foram massacradas com uma saraivada de comentários, com criticas severas e bem consistentes. 

Esta nota do projeto TAMAR foi publicada em todos os portais. Não adiantou nada! As imagens continuaram circulando com mais intensidade ainda. Neste domingo, tivemos aquela explicação confusa do quadro Detetive Virtual, do Fantástico, que apenas repetiu esta explicação manjada e não surtiu nenhum efeito em deter a força da internet, nossa poderosa arma para defender os animais indefesos nesta guerra cruel e covarde que a humanidade declarou contra eles. 

Devemos continuar lutando, divulgando o e-mail com as imagens e o artigo que escrevi defendendo os animais, mostrando um outro ponto de vista, que está neste link 

http://www.oeco.com.br/germano-woehl/85-germano-woehl/23851-a-pegadinha-da-geracao-de-renda-com-ovos-de-tartaruga 

Neste artigo há outros links para as matérias que a própria Globo fez, mostrando como estas imagens foram importantes para chamar a atenção das autoridades (fiscalização) de que este problema ocorre no Brasil e é muito grave. 
Fonte:
Germano Woehl Junior 
Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade 
http://www.ra-bugio.org.br/

Aldo X Greenpeace



©Greenpeace
Na noite da última terça-feira, 4 de maio, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) soltou nova leva de sua mensagem respondendo à petição, enviada por quase 50 mil brasileiros a partir do site do Greenpeace, exigindo que ele deixe em paz nossas florestas. Aldo, relator da Comissão Especial na Câmara em que meia dúzia de deputados em fim de mandato tramam para desfigurar o Código Florestal Brasileiro, sentiu a pressão do ativismo on-line.
No entanto, sua resposta saiu pela culatra. Seu tom, entre arrogante e paternalista, serviu para incentivar os brasileiros que não querem mudanças no Código Florestal a enviar a petição para o deputado. Nas últimas 24 horas, mais de 3 mil pessoas juntaram-se a outras milhares que já mandaram a petição para o gabinete de Aldo. Ontem à noite, a reação furibunda de Aldo figurava entre os assuntos mais comentados no Twitter. Ela deixou muita gente irritada.

CONTINUE LENDO A MATÉRIA AQUI...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Marcos Palmeira, conta sua experiencia com os orgânicos



Desenvolvimento de mercados orgânicos Reaproveitamento de matéria orgânica Integração da vida animal no eco-sistema Preservação do meio ambiente Equilíbrio ecológico Tratamento natural aos animais Troca de experiências com os índios Controle de vermes com fitoterapia Valorização humana dos funcionários.

VEJA TAMBÉM:
http://www.cidadeverde.com/

quarta-feira, 5 de maio de 2010

POSTE VERDE

   



Cem por cento limpeza
Por GEVAN OLIVEIRA

Empresário cearense desenvolve o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar

Não tem mais volta. As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Tubarão - Sintraf.


A organização do evento do dia 04/05/2010 em Tubarão foi do Sintraf.
As manifestações estão ocorrendo em todo o estado de SC pela aprovação de uma lei de retribuição financeira aos agricultores que mantiverem áreas de florestas preservadas em suas propriedades (muito justo isso).

Em Tubarão irão também manifestar contra a terceirização da merenda escolar efetuada pelo governo do estado. Exigindo o retorno da administração da merenda aos municípios e com a compra dos 30% da agricultura familiar.



A vereadora Arlete, presidente da Câmara Municipal de Rio Fortuna, é uma das principais lideranças da organização do evento na região Sul.
Em conversa com a Arlete desde terça feira, aos poucos fomos modificando a pauta do evento (manifestação) e incluindo a questão da fosfateira e seus riscos ambientais.
Nesta segunda feira, dia 03/05, teve uma entrevista na Unisul TV sobre o evento dos agricultores. O Sr. Milo falou sobre a merenda escolar como ex-secretário de educação de Gravatal, falou também sobre a fosfateira. A Arlete falou mais da organização dos agricultores e lei de incentivo fiscal à preservação das florestas, nas propriedades rurais.

sábado, 1 de maio de 2010

Atingidos pela Vale

27/04/2010

Dossiê dos Impactos e Violações da Vale no Mundo

Foram muitas as denúncias relatadas durante o I Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale. Delas surgiu o Dossiê dos Impactos e Violações da Vale no Mundo, uma compilação de praticamente todos os casos que foram levados ao Rio de Janeiro pelos trabalhadores e representantes de movimentos e comunidades.
O documento ainda está em uma versão preliminar, mas já reúne denúncias relacionadas a empreendimentos da Vale em oito países e seis estados brasileiros. Entre os casos, estão a  ocorrência de impactos ambientais irreversíveis, o desrespeito ao direito de comunidades tradicionais, a precarização das condições de trabalho e até mesmo a contratação de milícias armadas para o trabalho de segurança.

BAIXE AQUI:

Dossiê dos Impactos e Violações da Vale no Mundo – versão preliminar