MPF quer que Nitro Química Brasileira repare danos causados à coletividade (Tubarão e Criciúma)
fonte: http://www2.prsc.mpf.gov.br/ Vista de cima do local de exploração de fluorita | O Ministério Público Federal em Santa Catarina instaurou procedimento administrativo para buscar reparação aos danos coletivos causados pela Nitro Química Brasileira, do Grupo Votorantin, no sul do Estado. |
O procedimento foi instaurado pelos procuradores da República Celso Antonio Tres e Patrícia Muxfeldt, que atuam, respectivamente, em Tubarão e Criciúma. | Elevador utilizado para levar os funcionários ao subterrâneo |
Conforme vistoria realizada pelo MPF, em uma das minas, restaram apenas algumas máquinas e o elevador utilizado para chegar ao subterrâneo.
Máquinas deixadas no local | Segundo informação, o elevador alcança 280 metros de profundidade. Foi verificado, ainda, que os túneis de escavação (galerias), continuam abertos, não havendo, até o momento, qualquer tipo de recuperação ambiental. |
Para o procurador Celso Tres, o Estado Brasileiro tem dado vultoso aporte financeiro ao Grupo Votorantin (nao é diferente para as outras empresas da área...que o digam as empresas de Eike Batista....). “Vale lembrar que, recentemente, o Banco do Brasil comprou parte do Banco Votorantin, investindo R$ 4,2 bilhões. O BNDES emprestou R$ 580 milhões à aquisição, pela Votorantin, de 28% da Aracruz e mais R$ 661 milhões a outras aplicações do empresário Antonio Ermirio de Moraes”, contextualiza o procurador. Para Celso, mesmo tendo sido beneficiada com dinheiro público, em troca, a empresa deixa a população vítima do interesse pelo lucro imediato.
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