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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fosfateira em Anitápolis / SC

Não precisa ser um especialista pra entender o que vai sobrar desta região após 33 anos de exploração.
PENSE BEM...

A ganância de certos empresários é de uma burrice imensurável...

Quem apoiar esse crime ambiental não será perdoado por seus filhos e neto.


( PARTICIPE DO ABAIXO ASSINADO E PROTEJA O FUTURO DA MATA ATLÂNTICA )

PERMITIREMOS A DESTRUIÇÃO DA SERRA DO RIO DO PINHEIRO?

Permitiremos a destruição da Serra do Rio do Pinheiro
ANTES <==> DEPOIS


RBS entrevista o Prefeito de Anitápolis e a ONG Montanha Viva, veja a opnião de ambos com relação a Fosfateira da Bunge e da Yara em meio a Mata Atlântica e nascentes de vários Rios






Debate na ACIT em Tubarão/sc sobre possível mineração de fosfato na região sul de Santa Catarina.
Cobertura exclusiva na integra ECOTV/ Pró-Fundação Sabor Natureza







Programa Frente a Frente - Debate Mata Atlântica Catarinense X Fosfateira Bunge/Yara.
Cobertura exclusiva na integra ECOTV/ Pró-Fundação Sabor Natureza







Cobertura na integra da Audiência Pública na Assembléia Legislativa, sobre mineração de fosfato em Anitápolis SC Brasil.
Cobertura exclusiva na integra ECOTV/ Pró-Fundação Sabor Natureza






A Industria Fosfateira Catarinense/Bunge-Yara está pleiteando o licenciamento ambiental para a exploração da jazida de fosfato sob a Mata Atlântica Catarinense.

mais detalhes em :

http://montanhaviva.blogspot.com



http://salveanitapolis.blogspot.com/


http://ecotv-ecologico.blogspot.com/


http://bancodoplaneta.com.br/


Podemos parar isso!!!




tem mais...


Os multis Bunge / Yara no Brasil – a jazida de fosfato em Anitápolis/SC




No município de Anitápolis, 100 km distante de Florianópolis, a capital do Estado de Santa Catarina, uma joint-venture da Bunge-Brasil (subsidiária da Bunge-EUA) e Yara-Brasil (subsidiária da Yara-Noruega), está tentando, de explorar durante os próximos 33 anos uma mina de fosfato, uma verdadeira catástrofe ecológica. O projeto, localizado em uma reserva natural pertencente à Mata Atlântica (patrimônio nacional) e numa bacia hidrográfica, põe diretamente em risco mais de 200.000 pessoas, e tem conseqüências terríveis para os ecossistemas vizinhos e os recursos hídricos.


Está projetada a construção de 2 barragens de rejeitos com 80 m de altura, que por si só são estruturas altamente inseguras. As coisas pioraram ainda mais por conta das fortes chuvas que provocaram inúmeras inundações em todo o Estado (como a atual tragédia de Novembro/2008), eventos que de vez em quando podem potencialmente atingir Anitápolis. Será construída uma fábrica para produzir ácido sulfúrico, necessário para o processamento do fosfato, e caminhões de 35 toneladas constantemente iam transportar, do porto de Imbituba/SC até Anitápolis (200km), produtos químicos para a produção do ácido sulfúrico, e fosfato da cidade de Anitápolis para Lages (160 km), onde terá outro complexo industrial para produzir os fertilizantes.


Se algo de errado acontecer, como uma barragem romper, um derramamento de produtos químicos na fábrica ou um acidente rodoviário com os caminhões, sem duvida provocará danos incalculáveis.


Em 5 fevereiro, houve uma audiência pública em Anitápolis. No final do evento, a Procuradora do Ministério Público Federal, Dr. Analucia Hartmann, disse que, caso teria de decidir naquele momento, o projeto seria inviável, por inadequação ambiental e risco para a população.


Durante a audiência, Vianel Lair Hanzen, o diretor da Yara-Brasil, também se pronunciou. Ele falou sobre negócios, a ética e a filosofia da empresa, e garantiu o compromisso da Yara em abandonar um projeto que pode ser perigoso ou significar riscos de qualquer tipo para pessoas.


Talvez a verdade, talvez apenas palavras vazias, uma vez que o projeto não é senão uma enorme ameaça.


Muitos interesses estão envolvidos, e como sempre, o dinheiro é o que conta mais. Os governos estaduais e locais e, acima de tudo, Bunge e Yara, vão lucrar às custas da população e da natureza. Em termos de sustentabilidade a mineração é uma contradição, uma expressão Bunge e Yara está usando como forma de marketing, que nada tem a ver com o significado verdadeiro.


A história parece ser sempre a mesma: as empresas dos países industrializados atuam nos países em desenvolvimento como jamais agiriam em seus paises de origem, é um pouco como no turismo - a linguagem é o dinheiro. Temos as nossas dúvidas se na Noruega Yara poria em risco 200.000 pessoas. Temos as nossas dúvidas se eles ainda se atreveriam a tentar isso. Aqui eles estão tentando aprovar este projeto por anos e pouco a pouco se aproximando de sua meta, ou, então, eles procuram insistentemente para realizar algo que eles sabem pode causar danos a um monte de gente. Isso significa que não sabemos se as palavras do Senhor Hanzen tenham ligação com a realidade ou não.


O parceiro na joint-venture, Bunge, foi julgado em 5 de março de 2008, para ser responsável de desmatar grandes áreas no Cerrado, a ecoregiâo da savana tropical no centro-norte do Brasil, causando a desertificação no município de Urucui. A madeira é usada como lenha para as instalações da Bunge para secar e armazenar grãos (principalmente soja). O mandato era o de suspender a utilização da madeira como matriz energética. Claro que, para ganhar tempo, eles recorreram da decisão com todas as suas influências, continuando destruindo o Cerrado e desrespeitando a sentença, que recentemente foi reendossado em 10 de janeiro de 2009, e a Polícia Federal brasileira abriu um inquérito contra a Bunge.
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6 comentários:

  1. DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

    PROCESSO FATMA 2431/068

    DANOS AMBIENTAIS - IRREVERSÍVEIS NO BIOMA MATA ATLÂNTICA

    - Supressão de vegetação nativa - as áreas florestadas encontram-se num ecótono entre a Floresta Ombrófila Densa e a Floresta Ombrófila Mista, com elementos dessas duas tipologias florestais pertencentes ao Bioma Mata Atlântica) atingirá 221,7 hectares.

    - Acido Sulfurico e rejeitos - será gerado aproximadamente 34.000.000,00 ( trinta e quatro milhões) de metros cúbicos de rejeitos e lamado minério residual (bacias a jusante e a montante do Rio dosPinheiros). Possíveis Influências nas Bacias Hidrográficas

    - Poluição por Fósforo e Contaminação dos Solos - Na análise realizada no capítulo 4 não foi possível relacionar aconcentração de fósforo aos níveis, apesar do evento de entanto, existe asuspeita de que a concentração de fósforo possa aumentar durante um dia chuvoso devido ao efeito da drenagem de área com jazida de fósforo ou de áreas agrícolas.

    - Impactos na Flora - A supressão da vegetação poderá, segundo o levantamento, afetar 5 espécies ameaçadas de extinção pela Portaria IBAMAn.º 37/92(fls. 98).

    - Impactos ambientais - Interrupção do curso do Rio Pinheiros (60,5% de comprometimento)

    - Interrupção da circulação de peixes do Rio Pinheiros, supressão de vegetação nativa (278, 3 ha).

    - Aumento da taxa de erosão

    - Perdas de habitats aquáticos

    - Perdas de habitats terrestres naturais.

    - Perdas de espécimes daflora nativa.

    - Risco de contaminação do solo.

    - Deterioração do ambiente sonoro.

    - Deterioração da qualidade do ar.

    - Deterioração da qualidade das águas superficiais.

    - Supressão de áreas de cultura e pastagens (81 ha).

    - Adensamento da ocupação da ao longo da rodovia SC 407, chegando à perda da qualidade de vida da população.

    Fonte: O Eco www.oeco.com.br

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  2. MPF ajuíza ação civil pública contra empresa produtora de insumo para fertilizantes agrícolas que está poluindo o solo e a água em Uberaba


    Uberaba. O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou Ação Civil Pública contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e a Fertilizantes Fosfatados S.A. (Fosfértil), para impedir que os rejeitos da produção industrial dessa empresa continuem contaminando o solo e águas subterrâneas e superficiais do Município de Uberaba/MG.

    fonte: http://mataatlanticasc.blogspot.com/

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  3. MPF ajuíza ação civil pública contra empresa produtora de insumo para fertilizantes agrícolas que está poluindo o solo e a água em Uberaba/MG

    mais detalhes:

    http://www.prmg.mpf.gov.br/noticias/noti_consulta.php?noticia=1076

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  4. Recebemos esta manifestação de um colega Engenheiro Químico que transcrevo abaixo e omito o nome....só para voces todos terem a dimensão do estrago que será, se esta empresa IFC(Bunge e Yara), começar a funcionar na Serra Catarinense em Anitápolis em nascente do Rio Tubarão e dentro de Mata Atlântica Primária :

    Prezado xxxxx,

    Em visita a Rancho Queimado fiquei sabendo do projeto da Fosfateira em Anitapólis e da Fabrica de ácido Sulfurico, fiquei indignado em construir uma fabrica num dos locais mais bonitos e preservados deste estado. Sou Engº Quimico, fiz estágio no ano de xxx na extinta ICC - Indústria Carboquimica Catarinense, que fabricava ácido Fosforico com a rocha fosfatica oriunda de Araxa - MG e ácido Sulfurico oriundo da pirita da região carbonifera de Criciuma. Sou conhecedor de todo o processo, a carga de poluição e absurda, tinha projeto de fazer um emissario submarino na epoca para levar os resuduos 6 a 7 km mar adentro e as correntes maritimas irião dessipar nas praias os residuos, durante o meu estágio de 6 meses, não tinha pássaros na empresa, animais, nem grama nascia. Os chassis dos caminhões sofriam processo corrosivo de destruir completamente em 6 meses. As praias de Imbituba eram só devastação, em poucos anos a região toda vai ser um deserto sem NADA, SEM VIDA, estou enganjado nesta luta, amigo o que vc precisar vou ajudar, conte comigo.

    atenciosamente


    Engº Quimico xxxxxxxxx

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  5. Muito boa sua iniciativa, conte comigo para divulgação de seu blog.

    Ass: Junio do Clube de campo

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  6. Quando for pegar uma moto novamente lembre-se que os bêbados estão por ai...

    Junior, se você olhar o índice do blog vai ver muita coisa sobre o assunto... divulgue aos seus amigos...

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