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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Haiti, o país da floresta perdida e a pobreza

Para qualquer pessoa que queira entender os problemas do mundo contemporâneo, a fronteira de cerca de 170 quilômetros de extensão que divide a grande ilha caribenha de São Domingos, entre a República Dominicana e o Haiti, constitui um enigma. Vista de cima, ela parece uma linha em ziguezague, recortada arbitrariamente à faca e separando bruscamente uma paisagem mais escura e mais verde a leste (o lado dominicano) de uma paisagem mais clara e mais marrom a oeste (o lado haitiano)”. Assim começa o capítulo dedicado à ilha do Caribe por Jared Diamon em seu best-seller “Colapso: Como as Sociedades Escolhem o Fracasso ou o Sucesso” (‘Effondrement. Comment les sociétés décident de leur disparition ou de leur survie’, Ed. Gallimard, 2008).  CONTINUA...

fonte:
Reportagem [Le pays de la forêt disparue] do Le Monde, no UOL Notícias.
EcoDebate, 29/01/2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Projeto da IFC em Anitápolis/SC

fonte:
http://blogpenadigital.blogspot.com/

Este conteúdo esta muito bem escrito, parabéns aos colunistas Arisson e César


As multinacionais Bunge e Yara estão deixando os ambientalistas em polvorosa com seu projeto de extração de fosfato no pequeno e rural município de Anitápolis-SC. Sob as promessas de gerar mais de 1,5 mil empregos diretos, o governo do Estado abraçou e prometeu subsídios e boas estradas até o local da jazida. A população da cidade se divide entre aceitar o empreendimento e protestar contra ele.

Mas qual a ligação que há entre esse projeto e a já poluída Lagoa Mirim (foto)?

Vamos voltar um pouco no tempo, antes de responder a pergunta, e relembrarmos fatos históricos.

A Indústria Carboquímica Catarinense-ICC, que por muitos anos foi a maior empresa de Imbituba, chegando a ter mais de 500 empregos diretos, era uma empresa de economia mista e fazia parte do Grupo Petrofértil, que era uma subsidiária da Petrobrás.
A ICC, com subsídios enormes do governo federal, produzia ácido fosfórico a partir da mistura do ácido sulfúrico, que era importado, e rocha fosfática, vinda de Goiás. O ácido fosfórico era vendido para empresas como a Adubos Trevo e Manah, que o utilizavam para a fabricação de fertilizantes e faturavam alto, pois a fabricação do adubo era muito mais rentável.
 
A ICC, com o fim da Petrofértil, entrou em liquidação iniciada no governo Collor. Naquela época, falava-se que a Indústria de Fosfatados Catarinense-IFC tinha interesse em adquirir a ICC e, a partir da exploração de fosfato em Anitápolis, fabricaria fertilizantes nas instalações da Carboquímica, localizada no Centro de Imbituba.
Em razão da recessão ocorrida no setor de fertilizantes nos anos 80, e com a consequente liquidação da Carboquímica, o projeto não decolou e a ICC virou um prédio abandonado por muitos anos, até que a prefeitura municipal passasse a utilizá-lo, precariamente, para fixar ali alguns órgãos administrativos.

A joint venture IFC foi criada em 1980 pelas multinacionais Bunge Fertilizantes, com sede em Nova Iorque, e Yara Brasil Fertilizantes, com sede na Noruega, com o objetivo de explorar a jazida de Anitápolis. O potencial dessa jazida foi constatado no final dos anos 70, através de estudos feitos pela empresa Adubos Trevo, que foi adquirida pela Yara.


Com o reaquecimento do setor de fertilizantes, voltou-se a pensar na exploração da jazida, porém, sem a ICC, a IFC resolveu construir a indústria ali mesmo em Anitápolis, no meio da Mata Atlântica (a foto mostra a Serra do Rio dos Pinheiros - região que será inundada pelos lagos da mineração e suas 2 barragens com 80 metros de altura sobre o nível do Rio dos Pinheiros), cujo o enxofre necessário para a fabricação virá através do Porto de Imbituba e seguirá pelas BRs 101 e 282, e pela SC 407 até Anitápolis. O escoamento da produção poderá ter o trajeto inverso.
A fábrica construída gerará cerca de 500 empregos diretos e fabricará não só o ácido fosfórico como também o produto final, o fertilizante.
Ainda que Bunge e Yara façam parte de um monopólio na área de fertilizantes, com lucros parecidos aos de bancos, boa parte dos investimentos serão financiados pelo BNDES e haverá incentivos fiscais do governo de Santa Catarina.

O projeto da construção, porém, não está sendo visto com bons olhos pelos ambientalistas e parte dos 3,2 mil habitantes daquele município, em razão dos possíveis problemas ambientais que poderão ocorrer por causa das atividades da empresa, bem como pelo grande desmatamento que haverá para a exploração do fosfato, numa área de aproximadamente 400 hetares, na qual também existe nióbio e urânio.
E segundo os ambientalistas, a provável poluição poderá afetar todos os municípios da bacia hidrográfica do Rio Tubarão, o qual deságua nas lagoas Santo Antônio, Imaruí e Mirim. A poluição seria provocada por resíduos químicos, que tornaria ácida as águas da bacia e, consequentemente, traria grandes riscos à produção de peixes e de camarão produzidos nos rios e lagoas citadas. O assunto já foi abordado até pelo Estadão, com bastante detalhes.

Alguns municípios que fazem parte da bacia do Rio Tubarão estão se mobilizando para exigir da IFC maiores explicações e garantias de que não haverá prejuízos ambientais e turísticos, como também e, principalmente, à saúde da população, já que vários municípios, incluindo Florianópolis, captam água de mananciais existentes na região de Anitápolis.

Em razão do embate, o projeto foi parar na Justiça Federal, que no fim de 2009 concedeu liminar favorável à ONG Montanha Viva, para que o empreendimento não fosse adiante. A maior briga está nas licenças já concedidas pelo famoso órgão de fiscalização de Santa Catarina: a FATMA. Os ambientalistas suspeitam dos critérios utilizados pela FATMA para conceder as licenças, bem como afirmam que, se tratando de Mata Atlântica, de preservação federal, o órgão fiscalizador deveria ser o IBAMA.
Você poderá ler a decisão liminar da Justiça Federal clicando aqui. Contudo, transcrevo parte da decisão:
DEFIRO EM PARTE A LIMINAR para suspender os efeitos da Licença Ambiental Prévia n. 051/2009 e impedir a instalação do Complexo de Fabricação de Superfosfato Simples no Município de Anitápolis/SC; conseqüentemente, determinar à FATMA que se abstenha de expedir a Autorização de Corte e às empresas rés de qualquer ato tendente à supressão de vegetação ou início das obras, até decisão final nesta ação. Defiro apenas a notificação dos municípios extremantes com vocação turística e dos que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Braço do Norte, para que, querendo, integrem o polo ativo da ação, na qualidade de assistentes da parte autora: Rancho Queimado, Águas Mornas, Braço do Norte, Grão Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima e São Ludgero.
Uma outra preocupação da ONG é com referência às duas barragens que serão construídas em virtude do empreendimento. Um possível rompimento de uma dessas barragens pode trazer impactos negativos ao complexo lagunar de nossa região, como também afetar a região da APA da baleia franca.

Leitores, eu não tenho nenhum conhecimento de alguma iniciativa do governo municipal de Imbituba no sentido de verificar os possíveis prejuízos ambientais ou econômicos que o projeto em Anitápolis possa trazer ao nosso município. Muito menos tenho conhecimento de que a imprensa local tenha divulgado qualquer informação a respeito.
Penso que o assunto é muito sério e a população deve saber a respeito do que está acontecendo, assim como o governo local deve buscar todas as informações possíveis, repassá-las à população e tomar providências jurídicas, se for o caso. Sendo o prefeito José Roberto Martins o presidente da AMUREL, poderá ele convocar uma reunião - se ainda não o fez - com os demais dirigentes municipais, para debaterem acerca do projeto industrial.

Deixo aqui mais alguns links para os leitores acessarem e obterem mais informações a respeito do caso:

Obs.: Hoje, após publicar este post, recebi email do presidente da ONG Montanha Viva sugerindo a leitura de matéria publicada pelo Instituto Sea Sheperd - Brasil, entidade esta que advertiu sobre os riscos do projeto de Anitápolis. A matéria também foi publicada hoje.
Portanto, deixo o link:
-Mineradora norueguesa ameaça litoral catarinense.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

EcoBrisa é ecológicamente correto e gasta 90% menos energia...

Modelo EB-10 Portátil, de alta eficiência.
  1. EB10 Cores
    O novo EB-10 é o climatizador portátil que realmente resfria o ar, pois utiliza o mesmo sistema dos resfriadores evaporativos ECOBRISA de uso industrial e comercial. Consumindo menos do que uma lâmpada de 100 watts, reduz em até 10 °C a temperatura ambiente, proporcionando 90% de economia de energia em relação a um ar condicionado de 7000 BTU/h. O EB-10 portátil pode ser operado inteiramente por controle remoto, é de fácil manutenção e está disponível em diversas cores.






    Esquema do Funcionamento do Resfriador Evaporativo

    O resfriador de ar ECOBRISA possui um ventilador que aspira ar externo através de um painel evaporativo especial, sobre o qual água é circulada continuamente por uma pequena bomba. A água que evapora é reposta por uma bóia que mantém nível constante no reservatório. O painel evaporativo do resfriador de ar ECOBRISA é o mais moderno e eficiente meio evaporativo existente. Importado dos Estados Unidos, é composto por camadas de papel kraft de alta qualidade, ondulado, poroso, impregnado com uma resina que lhe confere grande rigidez e durabilidade. Uma vez coladas, as camadas formam blocos ou colméias de área superficial muito grande, que oferecem baixa resistência ao fluxo de ar. O resultado é um equipamento de grande eficiência, compacto, simples, durável e de baixa manutenção que produz ar limpo de excelente qualidade, não saturado e resfriado em até 12°C abaixo da temperatura do ar externo.

    fonte:  http://www.ecobrisa.com.br/vantagens.html
    ( A EcoBrisa é uma empresa patrocinadora da revista AFTB em fovo )

domingo, 24 de janeiro de 2010

Os Lugares mais poluidos do mundo...

Os 7 lugares mais tóxicos do mundo para viver

24/01/2010 - Por William Rodriguez Schepis

Enquanto a população do mundo chega a quase 7 bilhões, está se tornando mais e mais difícil encontrar algum lugar na Terra que não esteja afetado pela poluição causada pelo homem, e como sempre, as coisas precisam ficar muito feias antes que as pessoas tomem medidas para manter o planeta limpo. Então aqui está uma lista que pode ajudar a motivar: Os 15 lugares mais poluídos do mundo.

Isso é uma estrada ecológica feita de garrafas PET ou o Rio Citarum, Indonésia?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

RESUMO DO PROCESSO DA FOSFATEIRA DE ANITÁPOLIS/SC

O estado interpos um recurso pedindo a suspensão da liminar ao Presidente do TRF. Foi negada a suspensão mantida a liminar.
O Estado recorreu( agravou) a decisão e perdeu por Unanimidade(Julgamento A CORTE ESPECIAL, POR UNANIMIDADE, DECIDIU NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO - todos os Juizes !!!)
Bem, contanto com esse são 7 decisões a favor do meio ambiente.

SUSPENSÃO DE LIMINAR OU ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Nº 2009.04.00.039204-5 (TRF)
Originário:
   AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 2009.72.00.006092-4 (SC)
Data de autuação: 30/10/2009
Relator: Des. Federal VILSON DARÓS - PRESIDENTE
Órgão Julgador: PRESIDENTE
Órgão Atual: SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕES
Localizador: 1.1
Situação: MOVIMENTO
Número de folhas do processo: 1094


Aqueles que não são familiarizados com o linguajar do " mundo jurídico" um aviso, não se apavorem.Às vezes temos que ler e reler certas decisões para entender no final aquilo que achávamos termos entendido na primeira leitura. Imagina quando se trata de áreas não afins.


Por isso atendendo há alguns pedidos tentarei  sem muita pretensão simplificar o teor de das decisões favoráveis, até este momento, de forma a possibilitar um entendimento mais abrangente, afinal, o que importa a todos é o resultado final. O intermediário, as discussões, teses, ficam no processo para análise mais profundidade.


De forma rápida, Liminar é uma decisão concedida e mantida se forem preenchidos por quem pede( autor) alguns requisitos. Isso significa dizer que não é algo terminativo, inalterável, ao contrário, pode ser revogada a qualquer momento desde que o julgador assim entenda.


Por isso que as vitórias momentâneas nesta ação não significam que a ação foi ganha. Isso só acontece quando ocorre o chamado trãnsito em julgado, do qual não se cabe nenhum recurso.


Sendo assim, após a propositura da ação civil pública foi deferida a liminar. Os réus então decidiram contestá-las, ou seja, não concordaram e interpuseram um recurso chamado Agravo que foi submetido aos Juizes de 2. Instancia, ou seja os juizes dos tribunais superiores, diferente do juiz que proferiu a primeira decisão.


Nesta decisão, que ainda não é o mérito, ou seja, não houve julgamento de quem tem ou não razão e sim se os fatos apresentados têm pertinência com relação ao pedido, ficou decidido que sim segundo a ótica da Dra. Marjôrie Cristina Freiberger Ribeiro da Silva

Juíza Federal da Vara Ambiental:


" As alegações que constam da inicial, portanto, são verossímeis e há fundado receio de grave lesão ao meio ambiente se o licenciamento ambiental prosseguir com a expedição de autorização de corte e Licença de Instalação."


Assim, Estado, o Município, a Fatma e a IFC, cada qual, ingressou com sua defesa pedindo que o juiz decidisse " suspendendo os efeitos da liminar" ou seja modificando a liminar e permitindo que a IFC pudesse retomar o processo de licenciamento.


Cada qual apresentou suas razões para reformar a decisão, contudo, os juizes decidiram que a decisão da Juíza deveria ser mantida pois foi muito bem estudada e também porque : as alegações trazidas pela Autora( Montanha Viva) " quanto à supressão indevida de mata atlântica, à possibilidade de haver poluição do solo, ou mesmo dos cursos d"água, tendo em vista a toxicidade dos elementos químicos empregados na produção de fertilizantes, e a proximidade do empreendimento com a Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão" são plausíveis.


No outro Agravo( julgado no dia 13/01/2010) o o juiz relator entendeu ainda que:"O Direito Ambiental exige do aplicador que lhe dispense a interpretação que for mais eficaz na defesa do meio ambiente." Não podendo como deseja a IFC/BUNGE/YARA  flexibilizar os conceitos de utilidade pública, reduzindo a eficácia da lei que regula o uso do Bioma Mata Atlântica. E por isso, decidiu que se faz necessária a suspensão dos efeitos da Licença Ambiental Prévia, com ordem para que a FATMA se abstenha de expedir autorização de corte para supressão da vegetação ou início das obras.


Isso quer dizer então que no processo principal ( ação) e nos 4 recursos( agravos) os juizes decidiram manter a decisão que foi proferida pela Juíza por entenderem que o as provas juntadas ao processo e a linha de argumentação são satisfatórias nesse momento para concessão da liminar, que como já disse, não significa dizer que o processo foi ou está ganho. Ao contrário.


O outro recurso foi proposto pelo Estado e este direcionado ao Presidente do Tribunal Regional federal onde se desejava também a suspensão da liminar. Nesta o Desembargador não deferiu o pedido, o Estado recorreu( agravou) e teve mais uma vez e por unanimidade dos 16 desembargadores negado o pedido do estado, mantendo assim a decisão liminar.


Cabe esclarecer que a UNIÃO, o IBAMA, a BUNGE e a YARA ainda não recorreram. E que se o fizerem teremos que aguardar qual será a posição dos julgadores.

Importante também informar que a cada um desses recursos a parte Autora tem que responder.


Ou seja, foram 7 tentativas de reverter a decisão da Juíza Federal que foram negadas. Nesse estágio processo toma seu curso e vai a julgamento.  Hoje estão sendo apresentadas as contestações( cada réu faz a sua) e a autora tem que responder uma a uma.. Se no final for o pedido julgado favoravelmente ao meio ambiente, ou seja, IMPEDIR A INSTALAÇÃO DA FOSFATEIRA, e contra o interesse de todos os réus eles irão recorrer e certamente tudo isso recomeçará.


Em resumo é isso, espero ter esclarecido as dúvidas, deixando claro que busquei de forma bem abreviada tocar em alguns pontos sem aprofundá-los e explicar item a item das decisões.


Adv. Eduardo Lima

Chico Mendes - Cartas da Floresta

Esse chico já foi morto pela ganancia dos homens, mais temos muitos outros chicos por ai tentando  salvar a vida... peço aos nossos representantes no Senado a na Câmara dos Deputados que honrem o voto que receberam do seu povo...



Chico Mendes - Cartas da Floresta

:: BAIXE E USE - VÍDEO EM ALTA RESOLUÇÃO ::
“Minha vida começou igual a de todos os outros seringueiros: escravo submetido às ordens do patrão. Comecei com nove anos de idade. Em vez de receber as lições do ABC, aprendi a sangrar a seringueira.” É assim, com narração em primeira pessoa, que o documentário da TV Câmara “Chico Mendes, Cartas da Floresta” revela um lado pouco conhecido do líder seringueiro que morreu em defesa da Amazônia.

Cartas, bilhetes e entrevistas mostram como Chico Mendes – criado longe dos bancos da escola – aprendeu a ler, a escrever e se tornou o maior líder seringueiro que o Brasil já conheceu. Além de testemunhar a luta dos seringueiros contra a pressão do latifúndio e a devastação da floresta, os textos revelam detalhes de como era o dia-a-dia de Chico Mendes.

A narração das cartas é intercalada com depoimentos atuais, gravados pela TV Câmara na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, 20 anos após o assassinato do líder seringueiro. Participam do documentário o escritor e jornalista Zuenir Ventura, a antropóloga Mary Allegretti, seringueiros, amigos e parentes de Chico Mendes, entre eles as filhas Elenira e Ângela.

Com direção de Dulce Queiroz e música de Victor Araújo, a produção mostra, de forma delicada, como Chico Mendes conseguiu chamar a atenção do Brasil e do mundo para a necessidade de se preservar a floresta, numa época em que as preocupações com o meio ambiente não constavam da pauta política. De sua luta resultou a criação das reservas extrativistas.

O documentário recebeu Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2009.

Ficha técnica
Roteiro e Direção: Dulce Queiroz
Imagens: Marcos Feijó
Edição de Imagens: Joelson Maia e Ranivaldo Torres
Videografismo: Ernani Pelúcio
Produção: Pedro Henrique Sassi e Rita Andrade
Trilha Original: Alberto Valério
Coordenação de Longos Formatos - TV Câmara: Dulcídio Siqueira
Duração: 43 minutos

Reprodução autOrizada mediante citação da TV Câmara

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Amigos Caminhantes!

Olá  amigos caminhantes!




FONTE:


Dia 30/01/2010 faremos a 10ª Caminhada do Farol. Para quem ainda não fez, é uma caminhada cooperativa (saindo todos juntos e chegando todos igualmente juntos), portanto não precisam se preocupar porque ninguém é deixado para traz.
É também uma caminhada pela paz, praticando o “pensar globalmente e agir localmente”,
com respeito e reverência à natureza. O cenário que o diga. São 18 km por praias, na sua maior parte  intocadas. Espera-se que todos cuidem e levem de volta o seu próprio lixo.
Sairemos às 7:30 h, pontualmente, do Ponto Final (Mercearia do Daniel) na Praia do Mar Grosso  e vamos encontrando outros participantes ao longo da Praia do Mar Grosso até a travessia do bote (barco que atravessa o canal).
Em frente à igrejinha da Ponta da Barra, faremos um círculo com todos os participantes para apresentação do programa.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Ex-pedreiro investe em reciclagem de óleo e produção de sabão

Veja a matéria completa AQUI

  Agência Alagoas
Ele é considerado o rei do sabão caseiro na região do Benedito Bentes, e foi destaque na imprensa nacional e internacional pela sua incrível capacidade empreendedora. Em uma casa simples, no Jardim América, periferia de Maceió, Pedro Felipe dos Santos Neto, 32 anos, e sua mulher Dayse Maria da Silva, 36 anos, mantém desde 2001 uma linha de montagem de sabão, obtido através da reciclagem de óleo usado. O Sabão América hoje tem patente registrada e começa a entrar na era do código de barras. Mas o começo não foi nada fácil.

Calçada Ecológica - BlocPar

Fonte: http://rosnyaryonconrad.blogspot.com


Sextagrama;calçada ecológica, modelo exclusivo e desenvolvido pelo departamento técnico da Blocpar, as peças são vasadas e que permite o plantio de grama que absorve as águas provenientes das chuvas, em mais de 80%. Esse modelo de calçada, é aconselhável e em muitas cidades seu uso já é obrigatório em jardins, pátios,residências, clubes, escolas, praças públicas e também onde não haja tráfego muito intenso de veículos pesados.
Site da Empresa :  Click Aqui

Meu comentário:

"Iniciativas como essa fazem a diferença entre as empresas"

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

2010 e a agenda ambiental e a Fosfateira de Anitápolis

2010 e a agenda ambiental 14/01/2010Notisul
Eduardo Bastos Moreira Lima: Advogado • edubastosmlima@gmail.com
 

 
O ano de 2010 inicia com uma grande interrogação: o que está acontecendo com o clima? A Convenção de Copenhague (Dinamarca), para tratar de ameaça do aquecimento global à sobrevivência da civilização humana e dos animais, pois de acordo com o 4º relatório do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas e publicado em 2007, a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C, em relação à era pré-industrial, do contrário às alterações climáticas sairão completamente do controle, comprometendo assim a vida no planeta.

Talvez os cientistas estejam certos... ( Leia a Matéria completa AQUI )

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Repercussão da Fosfateira na imprensa da Itália

Anitapolis e "Montanha Viva" num jornal italiano...o MusiBrasil, onde são publicadas as noticias mais importantes do Brasil na Italia.

LINK
http://musibrasil.net/2010/01/anitapolis-ecosistema-a-rischio/

TRADUÇÃO
Anitápolis, o ecossistema em risco
Escrito por David Lifodi • Janeiro 1, 2010 • Imprima este artigo
A cidade de Anitápolis (estado de Santa Catarina) corre para a catástrofe ambiental. O aviso vem associação ecológica "Montanha Viva", que FAZ UMA denuncia tão provável como iminente, construção de uma mina de fosfato pela mineradora Yara norueguês emparelhado com a Bunge mais conhecido.

Logo Montanha Viva


Segundo os ecologistas, a produção de produtos transgênicos, e perfuração do solo em busca de fosfatos causar danos graves ao ecossistema da área em torno Anitápolis e transformá-los em um deslocamento de mais de trezentos mil habitantes. A avaliação de impacto ambiental tenha deliberadamente ignorou estes problemas, juntAMENTE com muitos outros: a contaminação da chuva ácida, a perda de mais de quatrocentos hectares de vegetação, poluição da bacia hidrográfica do Rio Tubarão.

Por último, A "Montanha Viva" explica que , a mina poderia ameaçar O lugar que vive e Anitápolis já SE delicada AO ECOTURISMO E PRODUÇÃO DE ORGÂNICOS, ANITÁPOLIS é a cidade onde a maioria dos desastres ambientais estaduais ocorreM. 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nota pública contra o desmonte da política ambiental brasileira

Nota pública contra o desmonte da política ambiental brasileira

As organizações da sociedade civil abaixo assinadas vêm a público manifestar, durante a semana do meio ambiente, sua extrema preocupação com os rumos da política socioambiental brasileira e afirmar, com pesar, que esta não é uma ocasião para se comemorar. É sim momento de repúdio à tentativa de desmonte do arcabouço legal e administrativo de proteção ao meio ambiente arduamente construído pela sociedade nas últimas décadas. Recentes medidas dos poderes Executivo e Legislativo, já aprovadas ou em processo de aprovação, demonstram claramente que a lógica do crescimento econômico a qualquer custo vem solapando o compromisso político de se construir um modelo de desenvolvimento socialmente justo, ambientalmente adequado e economicamente sustentável... (continua)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Já estão em fabricação os carros movidos simplesmente por ar comprimido

http://www.mdi.lu/tracteurs.swf
http://www.mdi.lu/citycats.swf
http://www.mdi.lu/minicats.swf
http://www.mdi.lu/multicats.swf
A partir da próxima primavera europeia, os pequenos carros da empresa francesa MDI serão produzidos também na Suíça.
O chamado AirPod funciona a ar comprimido, não polui, é barato e tem a ambição de mudar a maneira de conceber o automóvel.
Depois do Salão do Automóvel de Genebra, em março, o AirPod esteve na Escola Politécnica de Lausanne (EPFL) em novembro, quando foi assinado um acordo de parceria de pesquisa, visando melhorar os sistemas de abastecimento dos tanques de ar.

O carro parece um ovo colorido, com janelas redondas, mas não é a forma que torna o veículo de três lugares revolucionário e sim seu modo de propulsão, unicamente a ar comprimido e sem nenhuma emissão de poluentes. A ideia não caiu do céu pois a tecnologia existe há dois séculos.
Guy Nègre, fundador da MDI, passou quase meio século construindo motores para a Fórmula 1, para a aviação e para a célebre Renault 8 Gordini.
Os modelos:
AIRPod. Ar comprimido unicamente. Uma espécie de ovo com janelas redondas, de três lugares, 220 kg, autonomia de 200 km, velocidade máxima 70 km/h, preço de aproximadamente 9 mil francos suíços, cerca de 15 mil reais.
OneFlowAIR. Bienergia, ar comprimido e carburante. Várias versões, de três a cinco lugares, 320 kg, autonomia de 800 km, velocidade máxima de 130 km/h, preço de aproximadamente 12 mil francos suíços,  cerca de 20 mil reais.